O que significa Universal Antropológico?

Bem, fui forçado a adquirir um nome bem complexo para está página, até porquê o “senhorzinho” blogger não permitia que registrasse o meu próprio nome. Ah, antes de explicar o significado deste título que desejo me adaptar o mais rápido possível, vale uma pequena apresentação. 
Pra quem não me conhece, o que não é difícil: o meu nome é Luan Vinícius; a minha nacionalidade é brasileira; nasci, cresci e atualmente permaneço na região nordeste, mais precisamente no Estado da Bahia.
Gosto de música desde cedo, lembro vagamente de pequenos momentos em que figuras icônicas, como Kurt Cobain e Bob Marley a servirem de exemplo, passaram por minha vida, seja por estarem tocando nas ruas, tendo seus rostos estampados em camisas ou sendo citados por terceiros.
Momentos vagos assim percorrem o meu subconsciente, sobre artistas que já gostava antes mesmo de ter a capacitação para poder buscá-los na internet. E claro, já entreguei que sou parte da geração Z, o que pra quem não conhece o termo, significa que sou nascido no início dos anos 2000. Tive acesso a TV a cabo e a internet durante a década de 2010, diferente de quem nasceu e cresceu nos anos 90. 
Minha familiaridade com a música começa na rádio, o meu lar sempre esteve sintonizado na rádio FM, embora eu capitava as músicas apenas como melodias e não como algo que carregava uma mensagem de valor pessoal ou que pudesse de fato compreender qual era o real sentido e o impacto desse movimento artístico existente no mundo todo, aliás, desde que o mundo é mundo. Quando criança, apenas ouvia aquilo, não como uma apreciação, mas apenas como “algo que estava passando naquele momento”. 
Dois dos primeiros artistas que conheci foram John Lennon e Michael Jackson.
Lembro de estar no terceiro ou no quarto ano do fundamental, quando citei com algum colega de turma que John Lennon tinha sido "assaltado e assassinado na frente do seu castelo". Não me lembro até hoje onde vi essa informação, que inclusive está quase correta, com a diferença que ele não sofreu um crime de latrocínio e muito menos tinha um castelo, embora o Edifício Dakota tenha uma arquitetura gótica que lembra um castelo.
O último citado, Michael Jackson, o conhecia quando ainda era vivo e inclusive, morria de medo do videoclipe Thriller, em que ele vai ao cinema com uma possível namorada e logo se transforma num lobisomem. Lembro exatamente do dia de sua morte e como a TV falava sobre o mesmo por uma semana consecutiva, incluindo as polêmicas que marcaram a sua vida, das quais eram divulgadas de maneira sensacionalista.
Como disse, cresci com a TV a cabo, busquei aprender a mexer no controle remoto, o que pra um jovem leigo e inexperiente com a modernidade, obviamente era muito difícil. Isso tem a ver com o fato do avanço da tecnologia, tornando aquilo algo totalmente novo naquela época. Inicialmente aprendi a mudar de canal, pois, pra um jovem que estava iniciando a sua adolescência, eu queria fazer coisas proibidas.
Tinha um desenho para adultos que gostava de assistir escondido chamado South Park, que passava no Comedy Central e no MTV e sempre tentava procurar clicando em avançar no controle, pois não tinha o número dos canais de cor. Nisso, descobri o MTV e sempre divulgavam videoclipes de música e geralmente os artistas que apareciam costuravam ser ecléticos.
Fique imerso com o que tinha pro momento, fui descobrindo gêneros musicais e artistas. Por lá, conheci nomes como: Nicki Minaj, Kanye West, Drake, Wiz Khalifa, Sam Smith, Charlie Puth, Selena Gomes, Ariana Grande, Magic! e Maroon 5.
Com o passar do tempo, fui descobrindo a existência das plataformas de música como o Spotify, o Deezer e o SoundCloud, mas pela estética da página em preto e verde, me familiarizei com o Spotify. Fiz o cadastro em 2016 e uso até hoje.
Através do Spotify, me aprofundei desbravando gêneros e bandas, como por exemplo, o Fall Out Boy e o Panic! At The Disco, que era viciado. Com o YouTube, conheci um dos gêneros mais extremos do rock, o heavy metal, com a banda Slipknot, ouvia direto a faixa “Psychosocial” no talo e o emo com a banda My Chemical Romance.
Claro, muito do que conheci naquela época eu ainda ouço, assim como muita coisa eu deixei de acompanhar, até porque fui explorando estilos musicais e naturalmente descobrindo o que é e o que não é pra mim. Mas não tenho vergonha por onde comecei e se pudesse começar tudo de novo, seria da mesma forma. 
Fora a música, sou apaixonado pela literatura, de preferência biografias de músicos. Sei desenhar praticamente tudo, me considero destaque na arte do realismo, embora não pratique há um bom tempo. Sou capaz de exercer um papel profissional mesmo não tendo formação acadêmica em artes, não que não seja ideal me formar. E por saber desenhar e gostar de história, desde criança combinei esses dois elementos e fiz várias histórias em quadrinhos amadoras não publicadas e escrevi alguns livros, tudo voltado para o gênero da ficção. Este é um pequeno resumo sobre mim, para que tenham uma noção de quem sou eu.
E voltando para o tema principal deste post, o que diabos significa Universal Antropológico? Originalmente: era pra ser o meu nome, o cadastro não permitiu; era pra ser Música na Literatura, o cadastro não permitiu; era pra ser Música na História, o cadastro não permitiu; era pra ser Universal Cultural, o cadastro não permitiu. Então ficou Universal Antropológico. Mas Universal Antropológico e Universal Cultural é a mesma coisa, o que seria, de acordo com a definição da Wikipédia: “um elemento, padrão, traço ou instituição comum a todas as culturas humanas conhecidas em todo o mundo.” Assim, torna-se perceptível a forte relação desse título com a música, por se tratar de um movimento artístico muito popular, estando presente em todo o planeta, em todas as culturas e em todos os séculos. A música foi uma das primeiras formas de contato entre os seres humanos ainda na pré-história, e isso já o torna tão relevante quando é comumente, se não querer compreendê-lo pelo lado histórico e sociológico de sua natureza.

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