Ace of Spades — Motörhead (Review #2)
O quarto álbum de estúdio da banda que levou o seu nome ao estrelato. Só pancada. As três faixas iniciais me deixam atordoado toda vez que ouço, é tão bom quanto a primeira vez. Som visceral demais. Não sei como passar o sentimento da forma correta, uma banda que possui a linha de baixo tão complexa e a faz ser tão importante quanto a própria guitarra, que é marca registrada do metal e do rock de modo geral. O vocalista Lemmy Kilmister, com sua icônica voz rouca, deixa tudo mais fervoroso sem citar a "pancada" do baixo. O batera Phil Taylor arregaça, o cara mostra aqui que não está pra brincadeira. O guitarrista Eddie Clarke, por mais que não seja um Jimi Hendrix da vida, acrescenta muito na sonoridade. Tudo em conjunto faz uma barulheira extrema no bom sentido da palavra. Puta que pariu, cada música uma melhor do que a outra, tanto é que não consigo eleger a faixa mais marcante, por mais que a primeira seja a mais famosa e neste álbum tenha sido o único single lançado, gosto de todas por igual.
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